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InterGoView { Take 3 } - O Mundo na palma da mão, pelos olhos da Joland




Em Junho, a entrevista, traz um cheirinho a férias e viagens!
Venham conhecer a Joland e inspirem-se: o Mundo é um lugar tão bonito...



1- Como se descobre esse "gene" viajante? No meu caso senti que precisava disso para crescer e para me tornar uma pessoa melhor quando pela primeira vez (aos 23) pus a mochila as costas e fui correr o Sul de Italia e a Grécia: sem luxos nem ideias pré-concebidas. Foi quando percebi que para mim viajar era, mais que os locais, as pessoas que lá vivem. Conta-nos um bocadinho sobre a tua "descoberta"

Eu sempre fui uma pessoa avessa a rotinas e à estagnação a todos os níveis, quer profissional, quer pessoal. Isso fez com que sempre tenha procurado novos desafios e novas emoções na minha vida. No fundo, esta constante insatisfação e inquietação fez com que sempre procurasse aproveitar e viver a minha vida ao máximo. As viagens simplesmente se encaixaram de forma perfeita na minha maneira de ser. O bichinho das viagens sempre cá esteve, mas acho que posso dizer que se instalou de “armas e bagagens” no momento em que embarquei num avião rumo a Hanói, no Vietname, onde viria a passar 3 das melhores semanas da minha vida. Senti-me livre, descontraída, senti-me “eu"! Tinha um sorriso permanente desenhado na cara e acabei por voltar a Portugal como uma pessoa diferentes: mais aberta, mais descontraída… mais feliz! A partir daí nunca mais parei.





2 - De todos os locais onde já estiveste (esta é aquela pergunta difíciiiiiil) se tivesses de escolher um, o que mais tenha tenha marcado, qual seria?

Bem, não é uma pergunta assim tão difícil…:) Eu diria o Vietname. Foi o primeiro país onde viajei sozinha e onde tive as melhores experiências de todas as minhas viagens. Foi lá que fiz amigos que ficaram para a vida, que aprendi o que é percorrer o mundo de braços e alma bem abertas e que me apaixonei perdidamente por um povo e uma cultura muito especiais.


3 - Que destinos tens na tua wishlist?

Tantos!! Mas se me limitar aos que provavelmente visitarei mais cedo então: Nova Zelândia, Índia, Mongólia, Namíbia.






4 - Se pudesses dar um conselho a quem quer viajar mas acha que não é possível fazê-lo se não se tiver companhia ou um budget confortável, o que dirias?

Acho que muito do que já disse acima poderá fazer quem pensa dessa forma, mudar um pouco de ideias. :) Mas cá vai: não há nada que façamos acompanhadas que não possamos fazer sozinhas. Nada. Viajarmos sozinhas permite-nos aproveitar a fundo as viagens, travando conhecimento de forma mais fácil com a população local e com outros viajantes, apreciando todos os detalhes do que nos rodeia sem distrações e provocando uma mudança profunda (positiva, muito positiva) na nossa maneira de estar, na forma como nos damos com os outros e como encaramos o mundo. O medo, o nervosismo, as borboletas na barriga, fazem parte da experiência, e acreditem que desaparecem mal se chega ao destino.


Como podem ver, não há desculpas, desde que haja coragem e vontade.
Sejam pessoas do Mundo, arrisquem, conheçam, cresçam: não há forma melhor de aprender História, Geografia, Línguas, Literatura, Culinária, tudo!, do que estando nos sítios, vivendo-os, absorvendo o que está à nossa volta.

Porque na verdade, nada se perde, tudo se transforma e hão-de haver bocadinhos de nós, algures pelos quatro "cantos" do globo.

#GoRitaGo
#Wanderlust

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