Os inícios de ano vêm sempre carregados de coisas boas.
Há resoluções para vidas melhores, há vídeos inspiradores com balanço dos anos anteriores, há vontade renovada.
Uma das tradições que mais gosto é a eleição da côr do ano pelo Pantone Color Institute que começou em 1999 e, desde então, todos os anos nos dá uma côr para admirar e sonhar.
Neste primeiro “recorte” de 2020 trago-vos um resumo do artigo da “Fast Company” (se tiverem curiosidade, subscrevam a newsletter, que vem sempre carregada de coisas giras, seja para o âmbito pessoal, seja para o âmbito profissional) que revelou o top 3 das cores em competição para o titulo da “côr de 2020” e, mais para o final deste post, revelo-vos a vencedora.
A escolha da côr do ano representa não só o estado do “Mundo” mas também o caminho para onde se dirige. Laura Pressman, do Pantone Color Institute, diz até que “Vimos o Pantone Color of the Year como um programa educacional que pretende realçar a relação entre o que está a acontecer na nossa cultura global e como se manifesta através da côr” ….. “a maior parte da popularidade da côr é a simbologia relativamente à era que vivemos”.
Enquanto a Pantone não anunciou a côr de 2020, outras entidades como a Behr, a Benjamin Moore e a Sherwin foram partilhando imagens para a nova década, associadas a cores que na sua perspectiva refletiam o ano que agora começou. Surpreendentemente, são todas diferentes!
Para a Behr, a aposta foi o verde, suave e “grassy” a que chamou o verde “Back to Nature”: enfatizando o quanto precioso e precário é o mundo natural, dando voz às preocupações globais sobre sustentabilidade e a tendências como o crescimento da indústria de plantas de interior, que se começa a enraizar no estilo de vida dos millenialos.... os jardins verticais, as “selvas urbanas” nas casas de hoje, sem terreno exterior e onde, muitas vezes, apenas temos uma varanda ou um pequeno pátio (sobre este ponto convido-vos a lerem um post antigo sobre criarmos o nosso próprio jardim)
Já a Benjamin Moore´s deixou-se conquistar pelo rosa, também ele em tom pastel, o “First light” rosa, com todo o seu sentido ascético, sofisticado e delicado.
Finalmente, a Sherwin: que apostou no azul náutico (ou marinho, como nós, os mais leigos dizemos 😊) que aparece com o boom dos movimentos monocromáticos, do minimalismo, das têndencias de wellness... e o que melhor do que a côr do oceano para nos fazer relaxar, respirar fundo e apreciar a simplicidade?
Et voilá, foi deste trio que saiu o “Classic Blue” da Pantone, definido pelo próprio instituto como “inspirando calma, confiança e conectividade, este azul resiliente aumenta nossa aspiração por uma base sólida e estável sobre a qual construir, ao entrar no limiar de uma nova era.”
É uma côr para:
- O bem-estar: empática e instigante, contemplativa e interativa;
- Fomentar as relações humanas: sincera que transmite uma mensagem de honestidade, transparência e abertura;
Eu adoro azul! Foi sempre das minhas cores preferidas e, para mim, intemporal e insubstituível. Como os jeans que continuam a ser a minha peça de roupa eleição; como o mar que define uma das fronteiras do meu Porto e que foi uma das principais razões pelas quais me deixei deslumbrar por esta cidade; como as amoras e os mirtilos que são ingredientes certos nos meus pequenos-almoços lentos e deliciosos ao fim-de-semana, que me trazem memória do Minho onde cresci e onde brincar ao ar livre, explorar e colher da natureza eram coisas de todos os dias.
2020 vai ser azul!
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