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Recortes & Go #8 - Aquele sobre descobrir quem somos


Para aqueles que me seguem por aqui há mais tempo, não é novidade nenhuma que acho imensamente importante todo e qualquer exercício de reflexão e auto-conhecimento que possamos fazer. Já sabem que sou 100% a favor de meditação, de terapia (sim, psicólogo mesmo! que felizmente aos pouquinhos começa a deixar de ser tabu) e de todos os cursos, formações e metodologias que permitam sabermos um bocadinho mais sobre nós mesmos e de como nos podemos tornar pessoas mais leves, mais simples e com isso mais felizes!


A propósito disto, trago-vos este recorte, retirado do Ekonomista e que fala sobre o Myers Briggs Type Indicador que é um teste através do qual é possível a cada um de nós definir o seu tipo de personalidade. 

"...o resultado do teste indica em qual, de um total de 16 tipos de personalidade, a pessoa se enquadra, sendo que cada tipo resulta da combinação das preferências do indivíduo por quatro de oito possíveis formas de se posicionar face a:

- situações complexas;
- absorver informação nova;
- tomar decisões;
- interagir com os outros.



É um teste unanimemente apontado como muito completo, criado por Isabel Meyers e Katharine Briggs como forma de possibilitar a aplicação da teoria da personalidade de Carl G. Jung – segundo a qual as dimensões atrás mencionadas são usadas por cada indivíduo no modo como percepciona o mundo à sua volta.

São 4 as quatro dimensões que avalia:

1. Introversão/Extroversão: baseia-se na ideia de que existe sempre uma preferência geral pelo foco no mundo interior ou no exterior. 

As pessoas que dão primazia à extroversão, estando ativos, originam ainda mais ação, uma vez que tendem a agir, refletir, para depois voltarem a agir com maior intensidade. Por outro lado, aqueles mais dados à introversão gastam energia através da ação: preferem refletir, agir e então refletir novamente. Para ter a sua energia de volta, os introvertidos precisam de períodos de solidão e recolhimento, e é desta forma que “recarregam baterias”.

2. Percepção/Intuição: trata-se da forma como apreende informação nova. 

Se o resultado for perceção, demonstra a preferência da pessoa pelo objetivo e tangível. Se for intuição, o indivíduo, independentemente do que os dados que lhe são transmitidos, tem muito mais facilidade em reconhecer padrões e fazer associações, dando uma importância maior aos significados.

3. Razão/Emoção: quando toma decisões, recorre primordialmente à lógica e à experiência prévia com situações semelhantes, ou, antes, às emoções que as pessoas lhe inspiram e às circunstâncias particulares e presentes que se lhe deparam? Por outras palavras, confia mais na lógica ou na intuição?

4. Julgamento/Perceção: avalia o modo como lida com a complexidade. 

Se houver um pendor para o julgamento, significa que tem preferência por ver as situações-problema resolvidas o mais rápido possível, ainda que a melhor decisão não possa ser tomada no momento presente; ao passo que havendo primazia do elemento perceção, prefere manter a situação em aberto, gerindo-a de acordo com as novas opções e informações que vão surgindo.



O resultado do teste consiste na seleção, por parte da pessoa, de cada um dos pólos que se adequa mais ao seu comportamento habitual, dentro de cada uma das quatro categorias mencionadas acima. 

Da interseção do resultado obtido nas quatro categorias irá resultar o seu tipo de personalidade, apresentado por um código com quatro letras. Por exemplo, “INFP”. 

Os resultados podem ser agrupados nas seguintes grandes categorias:

- Analistas: são geralmente racionais e valorizam a imparcialidade, apresentando um desempenho excelente em debates intelectuais e áreas profissionais ligadas às tecnologias. Independentes, imaginativos, aportam uma perspetiva utilitarista a todos os assuntos. São estrategos!

- Diplomatas: de perfil empático e cooperativo, brilham em áreas ligadas à diplomacia e aos serviços de ajuda aos outros. Podem ter dificuldade em tomar decisões complexas, porque o pendor da sua tomada de decisão vai no sentido da solução mais “agradável” e nem sempre da que precisa de ser tomada.

- Sentinelas: altamente práticos, são perfis que transmitem segurança e confiança. Trabalhadores, meticulosos, formais, são excelentes para funções administrativas e para empresas altamente assentes num sistema hierárquico bem definido. São orientados para a tarefa e podem ter dificuldade em aceitar pontos de vista diferentes do seu.

- Exploradores: são espontâneos, apresentando uma enorme capacidade de improvisação. Por esse motivo, sentem-se como “peixe na água” em situações que requerem tomada de decisão rápida e capacidade de reação. Situações críticas e trabalhos relacionados com vendas são excelentes ambientes para estes perfis demonstrarem as suas competências."

Curiosos? Podem fazer o teste aqui. E sai um doce para quem conseguir adivinhar que tipo sou eu!

#GoRitaGo
#Recortes&Go 

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